O encontro que aconteceu dia 03 de junho reuniu poetas e escritores que são, além de tudo, realizadores. Ivone Landim deu, em todas as suas falas, o tom da importância de aliarmos as artes à educação, respeitando as ‘praias’ de cada campo de saber, mas sabendo, sobretudo, se apropriar dos espaços escolares como espaços de saberes estéticos, de experimentação, de linguagem jovem, arejada.

Mateus Carvalho foi generoso em contar as inspirações que os mais variados coletivos literários da Baixada foram capazes de despertar em sua trajetória inicial, jovem, de um cara apaixonado pelas ruas e pelas palavras!

Jorge Cardozo, integrante de tantos movimentos marcantes pra cena da região como Poema de Mesa, Desmaio Públiko, CPV, entre tantos outros, pontuou a necessidade das políticas públicas para os Saraus, para os novos escritores, para o incentivo à leitura na BF. Entre suas memórias, ressaltou a impotência da radicalidade que não comunica nem cria pontes e colocou em cena décadas e décadas de guerrilha cultural feita por estudantes, poetas marginais, professores, escritores que são verbo ao mesmo tempo em que são ação.

Ecio Salles, escritor e produtor, um dos idealizadores da Flupp – Festa Literária das Periferias – mediou toda essa conversa deliciosa e, ao final, os debatedores convidaram os poetas presentes na plateia para, claro, um Sarau, pitorescamente batizado por Ivone Landim como Sarau Território Baixada!

Confira nas fotos de Danilo Sérgio!

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